
- Minha senhora, como pode ver sou o animador do sarau cultural, pode-me indicar o tribonal (tribonal: recinto onde se manifesta as tribos)?
- Olhe que é no castelo da tulipa! Mas acho que a tribo ainda não está presente.
- Mas eles não são de cá? Perguntou o índio.
- Sim mas ainda estão a dormir certamente. Eu é que gosto de madrugar (10h00).
- Ah! Estou a ver que sim.
- Mas a celebração não é só a tarde? Ouvi dizer que era!
- Espero bem que não…
O jovem fez mais uns passos e passou por quatro jovens todos dotados de uma deficiência das pernas. Andavam pelas ruas todos abraçados a cambalear.
- Vai ser bonito isso…
Depois de ter ficado uns minutos na ignorância, apareceu diante dele o chefe da aldeia.
- Bem-vindo jovem mestre das tribos. É comigo que tens falado no msn. Tudo bem?
- Acho que sim, já vejo. Como está a correr isso? Já está tudo pronto para a tribolândia (tribolândia: festa de inauguração das tribos)?
- Ai, ainda não jovem mestre. Mas, ainda temos tempo para isso. A festa vai ser só a tarde.
- Hein?
- Sim, os nossos jovens que vão criar a tribo estão todos com dor de cabeça. Neste momento estão a descansar. Não queres que eles venham para a festa de cabeça fria pois não?
- Até queria!
- Pois, eu também pensei nisso, mas o problema é que ainda a têm bastante quente. Atrasamos um pouco a celebração de cinco horas.
- Agora sim…
- Não te dá grande mestre? Tens que fazer durante o dia?
- É claro que não pensaste que teria de fazer a viagem de regresso, nécara?
- É verdade, desculpa mestre. Fica connosco para almoçar e mostrarei o meu arrependimento perante essa falha nossa.
- Não obrigado! Vou aproveitar este tempo para ir ver um ancião que morra nas redondezas. Almoçarei com ele e tomarei café também. Virei a hora da celebração. Faz com que nada falte!!!
Disse o jovem virado costas ao chefe. Vendo as horas a passar, DaGaSéHe começou a fazer contas a vida.
- O último ónibus sai por volta das 17h30 atrás da serra dos Jerónimos. Demorei 4h a vir para cá! Não vou conseguir apanhar o meu transporte. Mas aqui não fico! Nem que vá a nadar pelo atlântico!
Da sua barriga surgiu um enorme ruído.
- É bom que comece a pensar em comer qualquer coisa senão… Vou matar uma perdizes pelo caminho e ofereço-as ao ancião Lulu para o almoço partilhado.
E assim foi! Pelo caminho o índio DaGaSéHe conseguiu matar 3 perdizes, uma delas com picante. Ao chegar à casa do ancião o jovem índio foi recebido de braços abertos.
- Olá mestre Lulu como tem andado? Ouvi dizer que a sua casa era a casa do povo?!?! Ahahahahah.
O ancião com cara de poucos amigos (ensonado) repondeu:
- É casa do povo mas não tens a chave! Espera um pouco na rua que estou a fazer a minha toilette.
Algumas horas depois, os dois índios já estavam saciados com o banquete feito pelo jovem DaGaSéHe.
O ancião contentíssimo manifestou:
- Vocês, família SuMaSaCeLuTa, sempre tiveram jeito para cozinhar e caçar. Ainda bem que tiveste sorte na caça pois só cá tinha uns ovos podres para te oferecer para o almoço. Não queres um? Olha que são bons!
- Não, obrigado mestre. Já estou saciado. Tenho de pensar em voltar à aldeia para a celebração. Não quero chegar atrasado!
- Vai meu filho, não te quero atrasar. Vou ver se os meus frangos já puseram mais ovos para amanhã. Faz boa viagem!
- Obrigado mestre!
O jovem retomara a sua estrada para a aldeia com finalidade de despachar a tribolândia. No entanto, ao chegar à tribonal sentiu o espírito divino e pensou: “Uma tribolândia nunca se despacha, sente-se sempre!”
E assim foi! Mais uma vez, a tribolandia organizada pelo jovem fora um sucesso. Todos os novos membros da tribo já tinha a cabeça fria. Houve batukes, cantos e guitarradas. Sempre a topo!!!
Não foi por isso que, mal a celebração terminasse, o seu único desejo era voltar para casa.
Feita a tribolândia o chefe emocionado foi alegremente agradecer ao índio a sua presença.
- Obrigado pela tua preocupação grande mestre em teres prestados os teus serviços aqui ao povo. Pró ano há mais se quiseres vir. Este povo é muito divertido como podes ver. Não gostaste de cá estar?
Apesar de o jovem índio concordar com as palavras do chefe da adeia, a única preocupação dele na altura era saber como o Sangoku fazia para se teletransportar.
O chefe da aldeia, na emoção da celebração, agarrou o braço do jovem e disse-lhe:
- Não te vás embora jovem mestre, fica para a noite isto vai ser um arraial!!!
Ele respondeu um pouco furioso:
- Arraial era o que eu iria fazer se tivesse comido os ovos do ancião!
- Olhe que é no castelo da tulipa! Mas acho que a tribo ainda não está presente.
- Mas eles não são de cá? Perguntou o índio.
- Sim mas ainda estão a dormir certamente. Eu é que gosto de madrugar (10h00).
- Ah! Estou a ver que sim.
- Mas a celebração não é só a tarde? Ouvi dizer que era!
- Espero bem que não…
O jovem fez mais uns passos e passou por quatro jovens todos dotados de uma deficiência das pernas. Andavam pelas ruas todos abraçados a cambalear.
- Vai ser bonito isso…
Depois de ter ficado uns minutos na ignorância, apareceu diante dele o chefe da aldeia.
- Bem-vindo jovem mestre das tribos. É comigo que tens falado no msn. Tudo bem?
- Acho que sim, já vejo. Como está a correr isso? Já está tudo pronto para a tribolândia (tribolândia: festa de inauguração das tribos)?
- Ai, ainda não jovem mestre. Mas, ainda temos tempo para isso. A festa vai ser só a tarde.
- Hein?
- Sim, os nossos jovens que vão criar a tribo estão todos com dor de cabeça. Neste momento estão a descansar. Não queres que eles venham para a festa de cabeça fria pois não?
- Até queria!
- Pois, eu também pensei nisso, mas o problema é que ainda a têm bastante quente. Atrasamos um pouco a celebração de cinco horas.
- Agora sim…
- Não te dá grande mestre? Tens que fazer durante o dia?
- É claro que não pensaste que teria de fazer a viagem de regresso, nécara?
- É verdade, desculpa mestre. Fica connosco para almoçar e mostrarei o meu arrependimento perante essa falha nossa.
- Não obrigado! Vou aproveitar este tempo para ir ver um ancião que morra nas redondezas. Almoçarei com ele e tomarei café também. Virei a hora da celebração. Faz com que nada falte!!!
Disse o jovem virado costas ao chefe. Vendo as horas a passar, DaGaSéHe começou a fazer contas a vida.
- O último ónibus sai por volta das 17h30 atrás da serra dos Jerónimos. Demorei 4h a vir para cá! Não vou conseguir apanhar o meu transporte. Mas aqui não fico! Nem que vá a nadar pelo atlântico!

- É bom que comece a pensar em comer qualquer coisa senão… Vou matar uma perdizes pelo caminho e ofereço-as ao ancião Lulu para o almoço partilhado.
E assim foi! Pelo caminho o índio DaGaSéHe conseguiu matar 3 perdizes, uma delas com picante. Ao chegar à casa do ancião o jovem índio foi recebido de braços abertos.
- Olá mestre Lulu como tem andado? Ouvi dizer que a sua casa era a casa do povo?!?! Ahahahahah.
O ancião com cara de poucos amigos (ensonado) repondeu:
- É casa do povo mas não tens a chave! Espera um pouco na rua que estou a fazer a minha toilette.
Algumas horas depois, os dois índios já estavam saciados com o banquete feito pelo jovem DaGaSéHe.
O ancião contentíssimo manifestou:
- Vocês, família SuMaSaCeLuTa, sempre tiveram jeito para cozinhar e caçar. Ainda bem que tiveste sorte na caça pois só cá tinha uns ovos podres para te oferecer para o almoço. Não queres um? Olha que são bons!
- Não, obrigado mestre. Já estou saciado. Tenho de pensar em voltar à aldeia para a celebração. Não quero chegar atrasado!
- Vai meu filho, não te quero atrasar. Vou ver se os meus frangos já puseram mais ovos para amanhã. Faz boa viagem!
- Obrigado mestre!
O jovem retomara a sua estrada para a aldeia com finalidade de despachar a tribolândia. No entanto, ao chegar à tribonal sentiu o espírito divino e pensou: “Uma tribolândia nunca se despacha, sente-se sempre!”
E assim foi! Mais uma vez, a tribolandia organizada pelo jovem fora um sucesso. Todos os novos membros da tribo já tinha a cabeça fria. Houve batukes, cantos e guitarradas. Sempre a topo!!!
Não foi por isso que, mal a celebração terminasse, o seu único desejo era voltar para casa.

Feita a tribolândia o chefe emocionado foi alegremente agradecer ao índio a sua presença.
- Obrigado pela tua preocupação grande mestre em teres prestados os teus serviços aqui ao povo. Pró ano há mais se quiseres vir. Este povo é muito divertido como podes ver. Não gostaste de cá estar?
Apesar de o jovem índio concordar com as palavras do chefe da adeia, a única preocupação dele na altura era saber como o Sangoku fazia para se teletransportar.
O chefe da aldeia, na emoção da celebração, agarrou o braço do jovem e disse-lhe:
- Não te vás embora jovem mestre, fica para a noite isto vai ser um arraial!!!
Ele respondeu um pouco furioso:
- Arraial era o que eu iria fazer se tivesse comido os ovos do ancião!
FIM
Nunca faças planos para amanhã!
Ps: Esta história foi retirada de factos verídicos.
10 comentários:
:) :) :) Muita gente não entende esta lenda, mas para o Gabriel, a Tânia, o Sérgio, a Céline, a Susana, o David, a Sandra, a Ana Luisa, o Helder, a Marília, e mesmo para os padres Tó Carlos, Paulo Figueiró e Luís tem MUITA piada!
...E nunca mais esqueceremos esta aventura!!! :)
É verdade!!! Mas que grande aventura,cheia de animação... E MAIS....INESQUECÍvel...
Só mesmo nós para aturar isto!!!!
:-) :-) :-) :-)
Só quem lá esteve é que sabe o realmente aconteceu...
Mas valeu a pena:) Somos um grupo inesquecível*
tens uma rosaaaaa naaa maaaaooooo tens umaaaaaA... "ah, é agr..." ; "é so à tarde..." ; "nao sei..." ; "é ali.." ; "é além..." ___ mt facil de perceber... toda a gente sabia o k ia acontecer... sem duvida!!! - T...?? NÃO obrigado!!
Prometo nao utilizar esta parábola se, por designio superior, alguma vez tiver de visitar essa aldeia tão longinqua!
Ai ai ai... os nervos que uma certa india Su(maf) apanhou... o que valeu foram os sorrisos salvadores dos outros que por la estavam... Só nós, pahhh!!!!!!!!
hahahahahahahahahahaahahahahahahahahahahahahahaha FUI EU QUE ACEITEI ESTE "CONTRATO" GHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
por mim iamos comer la em cima á casa do guarda.....
Hó CELINE CALA-TE-.......é aassim que pensas vencer na vida????andas a brincar......
venham mais destas....os trovas dao sempre a volta á situaçao....
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