terça-feira, setembro 11, 2007

XXXIV Encontro Nacional dos Convívios Fraternos

No passado dia 8 e 9 decorreu, em Fátima o XXXIV Encontro Nacional dos Convívios Fraternos.
E, nós, como não poderia deixar de ser, lá estava-mos pelas 7 e meia da manhã, á espera do autocarro para ir-mos ao encontro de outros convivas.

Quando chegámos foram-nos repartidas diversas tarefas, entre quais a participação na Eucaristia de Domingo. Durante a tarde, pelas 14h30, ocorreu no Centro Paulo VI a celebração Penitencial (individual e colectiva), seguindo-se o desfile para a Saudação e Nossa Senhora. Mais tarde pelas 18h, fomos á Via Lucis, esta constituída pelas 7 paragens (amanhecer, o Nome, a Rede, os Olhos e a boca, o Fogo, o Pão, o Caminho), onde havia uma pequena representação. Logo a seguir ao jantar tivemos um pequeno ensaio para o Sarau Musical, que se iria realizar á noite, onde nós, também, participámos!!!

No Domingo, ás 11h, lá estávamos nós prontinhos para participar na Eucaristia, esta recheada de muita cor e alegria!!!

E pronto!!! Como o que é bom acaba depressa por volta das 16h estávamos de regresso, depois de uma despedida cheia de animação.


Celine & Luisa


quinta-feira, setembro 06, 2007

A Lenda de DaGaSéHe SuMaSaCeLuTa

Era uma vez, um jovem índio chamado DaGaSéHe SuMaSaCeLuTa! Esse jovem era animador de tribos europeias. Como era na moda, na altura toda a gente queria ter uma tribo na sua aldeia. Pois bem, uma aldeia longínqua europeia chamou o jovem rapaz para poder dinamizar a tribo recentemente criada. O encontro com os habitantes da aldeia tinha sido marcado no dia do Senhor por volta das 10h30 da manhã. O jovem índio, um pouco preocupado com a celebração apareceu na aldeia com bastante antecedência. Carregadíssimo com os seus utensílios, procurava no meio da aldeia o recinto da festa para poder começar os preparativos. Numa janela apareceu uma senhora de robe de chambre.
- Minha senhora, como pode ver sou o animador do sarau cultural, pode-me indicar o tribonal (tribonal: recinto onde se manifesta as tribos)?
- Olhe que é no castelo da tulipa! Mas acho que a tribo ainda não está presente.
- Mas eles não são de cá? Perguntou o índio.
- Sim mas ainda estão a dormir certamente. Eu é que gosto de madrugar (10h00).
- Ah! Estou a ver que sim.
- Mas a celebração não é só a tarde? Ouvi dizer que era!
- Espero bem que não…
O jovem fez mais uns passos e passou por quatro jovens todos dotados de uma deficiência das pernas. Andavam pelas ruas todos abraçados a cambalear.
- Vai ser bonito isso…
Depois de ter ficado uns minutos na ignorância, apareceu diante dele o chefe da aldeia.
- Bem-vindo jovem mestre das tribos. É comigo que tens falado no msn. Tudo bem?
- Acho que sim, já vejo. Como está a correr isso? Já está tudo pronto para a tribolândia (tribolândia: festa de inauguração das tribos)?
- Ai, ainda não jovem mestre. Mas, ainda temos tempo para isso. A festa vai ser só a tarde.
- Hein?
- Sim, os nossos jovens que vão criar a tribo estão todos com dor de cabeça. Neste momento estão a descansar. Não queres que eles venham para a festa de cabeça fria pois não?
- Até queria!
- Pois, eu também pensei nisso, mas o problema é que ainda a têm bastante quente. Atrasamos um pouco a celebração de cinco horas.
- Agora sim…
- Não te dá grande mestre? Tens que fazer durante o dia?
- É claro que não pensaste que teria de fazer a viagem de regresso, nécara?
- É verdade, desculpa mestre. Fica connosco para almoçar e mostrarei o meu arrependimento perante essa falha nossa.
- Não obrigado! Vou aproveitar este tempo para ir ver um ancião que morra nas redondezas. Almoçarei com ele e tomarei café também. Virei a hora da celebração. Faz com que nada falte!!!
Disse o jovem virado costas ao chefe. Vendo as horas a passar, DaGaSéHe começou a fazer contas a vida.
- O último ónibus sai por volta das 17h30 atrás da serra dos Jerónimos. Demorei 4h a vir para cá! Não vou conseguir apanhar o meu transporte. Mas aqui não fico! Nem que vá a nadar pelo atlântico!
Da sua barriga surgiu um enorme ruído.
- É bom que comece a pensar em comer qualquer coisa senão… Vou matar uma perdizes pelo caminho e ofereço-as ao ancião Lulu para o almoço partilhado.
E assim foi! Pelo caminho o índio DaGaSéHe conseguiu matar 3 perdizes, uma delas com picante. Ao chegar à casa do ancião o jovem índio foi recebido de braços abertos.
- Olá mestre Lulu como tem andado? Ouvi dizer que a sua casa era a casa do povo?!?! Ahahahahah.
O ancião com cara de poucos amigos (ensonado) repondeu:
- É casa do povo mas não tens a chave! Espera um pouco na rua que estou a fazer a minha toilette.
Algumas horas depois, os dois índios já estavam saciados com o banquete feito pelo jovem DaGaSéHe.
O ancião contentíssimo manifestou:
- Vocês, família SuMaSaCeLuTa, sempre tiveram jeito para cozinhar e caçar. Ainda bem que tiveste sorte na caça pois só cá tinha uns ovos podres para te oferecer para o almoço. Não queres um? Olha que são bons!
- Não, obrigado mestre. Já estou saciado. Tenho de pensar em voltar à aldeia para a celebração. Não quero chegar atrasado!
- Vai meu filho, não te quero atrasar. Vou ver se os meus frangos já puseram mais ovos para amanhã. Faz boa viagem!
- Obrigado mestre!
O jovem retomara a sua estrada para a aldeia com finalidade de despachar a tribolândia. No entanto, ao chegar à tribonal sentiu o espírito divino e pensou: “Uma tribolândia nunca se despacha, sente-se sempre!”
E assim foi! Mais uma vez, a tribolandia organizada pelo jovem fora um sucesso. Todos os novos membros da tribo já tinha a cabeça fria. Houve batukes, cantos e guitarradas. Sempre a topo!!!
Não foi por isso que, mal a celebração terminasse, o seu único desejo era voltar para casa.
Feita a tribolândia o chefe emocionado foi alegremente agradecer ao índio a sua presença.
- Obrigado pela tua preocupação grande mestre em teres prestados os teus serviços aqui ao povo. Pró ano há mais se quiseres vir. Este povo é muito divertido como podes ver. Não gostaste de cá estar?
Apesar de o jovem índio concordar com as palavras do chefe da adeia, a única preocupação dele na altura era saber como o Sangoku fazia para se teletransportar.
O chefe da aldeia, na emoção da celebração, agarrou o braço do jovem e disse-lhe:
- Não te vás embora jovem mestre, fica para a noite isto vai ser um arraial!!!
Ele respondeu um pouco furioso:
- Arraial era o que eu iria fazer se tivesse comido os ovos do ancião!

FIM

Moral da história:

Nunca faças planos para amanhã!


Ps: Esta história foi retirada de factos verídicos.